Lançamento Citroen C3 elétrico

O novo Citroën C3 foi desenvolvido para mercados emergentes, o que tem causado furor pelos apreciadores da marca, que agora está se preparando para adaptar o modelo aos diferentes países desse segmento de público. Com ideia de tornar o veículo modelo global, a marca francesa o modificou a ponto de tirar toda a curvatura de sua antiga carroceria para algo mais ligado à identidade visual da empresa.

De acordo com Carlos Tavares, CEO da Stellantis, dona da Citroën, “Desde o primeiro dia, a eletrificação fazia parte dos nossos planos. A Índia terá seu primeiro carro elétrico em 2023, pois o modelo foi projetado para aquele país e seu público”. Isso indica, portanto, que a gigante da indústria automobilística está se preparando de forma isolada e, portanto, democrática, o que dá esperanças ao brasileiro que quer experimentar um C3 elétrico com personalidade própria.

Francês assume modo sustentável de ser

Apesar de todos os conceitos trabalharem a favor do modelo, o C3 trará o mesmo motor do irmão Peugeot 208 e-GT, com 136 cv alcançados de potência, e 26,5 kgfm de torque – tudo alimentado por um sistema de baterias com 50 kWh. Isso permitirá que o modelo alcance entre 340 e 360 km de autonomia, mais do que o suficiente para concorrer de igual para igual com os demais compactos do mercado.

Distante do design mirrado de outros tempos, o novo C3 faz questão de manter certa identidade em comum com suas primeiras versões, mas mantendo apenas o que a Citroën ofereceu como principais pontos positivos: design diferenciado, espaço interno justo, acabamento acima da média, tecnologia atualizada e, agora, motorização que acompanha as mais rígidas normas que entrarão em vigência a partir dos anos 2030. Mas, como toda a indústria automobilística, a francesa não quer ficar para trás.