No primeiro quadrimestre de 2022, a venda de veículos que sejam híbridos ou 100% elétricos deu um salto: o aumento foi de 78% em relação a 2021, o que indica a clara adesão do público brasileiro ao segmento. A partir deste apontamento, é possível reconhecer alguns indícios de que a situação está mudando de forma concreta e contínua.
O primeiro é que a indústria automobilística está se adequando às normas que países ricos estão promulgando, o que faz com que planos globais entrem em circulação de forma acelerada. O segundo indício é que a concorrência faz com que o consumidor encontre mais e melhores opções a cada mês.
Outro fator que conta de forma cada vez mais recorrente é que os veículos 100% elétricos estão crescendo. Suas vendas ainda não se equiparam aos híbridos, mas soam alarmantes para a montadora que não tem, em seu portfólio, nenhuma opção com o motor completamente equipado a energia limpa.
Investimentos dobram, tecnologias avançam e o mercado reage
Enquanto o mercado demonstra estar aquecido, o primeiro quadrimestre contabilizou 12.976 unidades, de acordo com a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico). Em comparação ao mesmo período do ano passado, cujas vendas foram mesmo consideravelmente maiores, estão meros 7.290 automóveis do segmento.
Como veículos leves se enquadram em categorias como hatches, sedãs e até mesmo SUVs, o quadro se apresenta como reflexo do aumento de modelos disponíveis, que abrangem diferentes versões justamente para dar conta da demanda. Isso faz com que o mercado reaja de maneira positiva ao avanço tecnológico.
A indústria parece estar finalmente mudando
O tempo não foi muito favorável aos veículos elétricos no Brasil. Apesar de ser uma tecnologia antiga, o público brasileiro enfrenta taxas altíssimas nos modelos tradicionais, e elas conseguem ser ainda maiores nos eletrificados. Porém, os últimos anos se provaram como decisivos na famosa lei da oferta e da procura. O mundo mudou e a indústria parece finalmente estar acompanhando tudo isso.
Entre 2012 e 2022, foram comercializados cerca de 90.000 unidades eletrificadas, mas os números atuais farão os emplacamentos pularem para 100.000 em apenas quatro meses. Isso indica a potência desse segmento, que hoje apresentou 2,5% do total de vendas no Brasil, também no primeiro quadrimestre. Apesar de haver muito chão a percorrer, não restam dúvidas de que o pavimento será mais silencioso, consequência dos motores a bateria.
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