Qual é o impacto dos carros com motor a combustão na sustentabilidade?

Um veículo de passageiros típico emite cerca de 4,6 toneladas métricas de dióxido de carbono por ano. Esse número pode variar com base no combustível utilizado e na quilometragem percorrida.  

E, conforme o relatório Situação Global do Transporte e Mudança Climática de 2018, desenvolvido por diversas organizações internacionais, os veículos automotores fazem a emissão de 14% de todos os gases de efeito estufa relacionados ao aquecimento global e às mudanças climáticas. 

Os gases emitidos não prejudicam apenas o meio ambiente: de acordo com dados trazidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 51.000 óbitos por ano são causados em razão da poluição do ar. 

De fato, estima-se que a maior parte do impacto ambiental provocado por um automóvel a combustão — algo entre 80 e 90% — será devido ao consumo de combustível e emissões de agentes poluentes do ar e gases de efeito estufa. 

Além do dióxido de carbono (CO2), esses automóveis produzem metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) a partir do tubo de escape. As emissões desses gases são pequenas em comparação com o CO2; no entanto, o impacto dessas emissões pode ser importante porque elas têm um potencial de aquecimento global maior do que o CO2.

Quais medidas estão sendo tomadas para reduzir esses impactos?

Para mitigar os efeitos sem precedentes da crise climática, a descarbonização vem sendo vista como uma solução fundamental. A descarbonização refere-se ao processo de redução da quantidade de dióxido de carbono nocivo (também chamado de emissões de CO2) que colocamos na atmosfera.

A proibição de motores de combustão interna em diversos países resulta em uma diminuição significativa das pegadas de carbono, principalmente devido à redução das emissões de CO2 pelo tubo de escape.

Conforme diretrizes da Comissão Europeia, por exemplo, a partir de 2035 todos os veículos comercializados nos países da União Europeia devem ter propulsão elétrica. 

Os veículos elétricos, portanto, são vistos como uma alternativa para um futuro mais sustentável, visto que eles não fazem a emissão desses agentes poluentes.

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