Ter uma moto elétrica compensa financeiramente?

Com o aumento de combustíveis se tornando parte infeliz da rotina de motoristas e pilotos, a busca por alternativas viáveis e mercadologicamente interessantes aumentou. No Brasil, o jeito foi olhar para as motos elétricas e, como gratas surpresas, elas parecem estar mudando a mentalidade de quem ainda não olhou para o futuro da locomoção.

Que veículos e motos elétricos são alternativas interessantes para o trânsito das grandes cidades, não é mais novidade. Mas, enquanto conflitos armados do mundo tornam o combustível ainda mais caro, e a inflação não perdoa o brasileiro, o jeito é adaptar e modificar velhos hábitos, e encontrar na moto elétrica uma solução viável e ecologicamente correta.

Aliás, vale ressaltar que a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) registrou um aumento de mais de 68% nas vendas de scooters e triciclos elétricos somente em 2021, com 1.615 unidades distribuídas por todo o país. Isso significa que não é somente o olhar que está mudando, e sim o bolso.

Afinal, vale a pena ter uma moto elétrica?

A verdade sobre o assunto é assustadoramente otimista: de acordo com estudos realizados pela Emotive, a economia de veículos elétricos diante dos movidos a combustíveis tradicionais, como etanol e gasolina, pode chegar a 80%. Isso significa que, em pouco tempo, o investimento feito em uma moto mais cara é recompensado, justamente no dia a dia, quando o bolso pode pesar muito.

Além disso, há diversas faixas de preços de motos elétricas, mas as mais em conta chegam a custar menos de R$7 mil. E, se o piloto tiver interesse em versões mais potentes, existem os modelos que custam entre R$20 e R$80 mil, de acordo com as marcas mais famosas e procuradas no mercado. Seja como for, sim, vale a pena ter uma moto elétrica.