Para reduzir a disseminação do novo coronavírus, diferentes medidas de controle têm sido realizadas por todo o mundo, incluindo distanciamento social e trabalho e estudo remoto. Essas iniciativas de controle afetaram significativamente o transporte global e a mobilidade urbana.
De fato, um levantamento do NZN Intelligence indicou que, no Brasil, mais de 45% das pessoas mudaram sua forma de se locomover desde o início da pandemia. Continue a leitura para saber mais.
Pandemia e crescimento do transporte ativo nas cidades
Com a recomendação de manter apenas deslocamentos essenciais, muitas cidades viram uma redução de tráfego e mudanças nos usos de modalidades de transportes. As ruas mais vazias e a possibilidade de manter o distanciamento, contribuíram, entre outras coisas, para incentivar pessoas a adotarem mais o transporte ativo.
Ainda conforme o estudo do NZN Intelligence, 31,6% dos entrevistados no Brasil passaram a se deslocar mais a pé ou via bicicleta neste período.
O ciclismo realmente experimentou um aumento significativo pelo mundo desde que os protocolos de distanciamento foram colocados em prática. Em Nova York, o uso de bicicletas nas pontes da cidade aumentou mais de 50%. Por sua vez, Berlim optou por alargar as ciclovias existentes, enquanto Budapeste criou novas ciclovias no limite das estradas com várias faixas, por exemplo.
Com os benefícios físicos e psicológicos comprovados de exercícios e visitas a espaços verdes, muitas cidades promoveram o desenvolvimento de infraestrutura para ciclismo e caminhada durante a pandemia. E isso também tem feito muitas pessoas buscarem alternativas como as trazidas pelas bicicletas elétricas.
Impactos da pandemia para o futuro da mobilidade urbana
Cidades ao redor do mundo têm aproveitado essa mudança para repensar a mobilidade urbana. Neste período, a questão da sustentabilidade e da importância de cuidados preventivos com a saúde e bem-estar também se acentuaram. E tudo isso favorece uma abertura maior, também, a um futuro com mobilidade mais elétrica.
Não é à toa que a União Europeia anunciou um pacote de recuperação da pandemia de 750 bilhões de euros, dedicando 37% da verba para iniciativas verdes que reduzam a dependência de combustíveis fósseis, melhoram a eficiência energética e preservando e restaurando a natureza.
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