Em breve o Brasil receberá uma gigafábrica para carros elétricos e baterias. A novidade virá com nome e sobrenome: Bravo Motor Company, de origem argentina, que trará seus planos nada simplórios para terras brasileiras. Com o objetivo de construir um complexo completamente voltado à mobilidade elétrica, a localização será próxima a Belo Horizonte, mais especificamente em Nova Lima. De acordo com a parceira de negócios, Rockwell Automation, os investimentos serão de algo próximo a US$ 4 bilhões.
Dentro de todo o conceito, o gigantesco projeto trará, além de tudo o que está relacionado às fábricas, uma série de possibilidades ligadas a experimentações, simulações, otimizações e integração de engenharia e manufaturas. Ou seja, muito mais do que ambicioso, o projeto visa a abertura de muitas possibilidades para o mercado brasileiro, e também o da América Latina.
Segmento aquecido faz o mundo olhar de novo para o Brasil
Além de investimentos altos, o projeto também tem data: a partir de 2024, a previsão é de que o local produza 22.790 veículos elétricos por ano. Em 2029, o número deve saltar para o dobro. Além disso, a gigafábrica deve gerar cerca de 14 mil empregos, diretos e indiretos, ampliando a oferta de oportunidades da indústria automobilística nacional, responsável por 8% de todos os empregados do país. Para completar, há previsão de mais de 43 mil kits de baterias a serem produzidas também a partir de 2024.
Assim, acreditar que o Brasil possa voltar a ser um dos maiores produtores de automóveis do mundo é o que direciona a nova fábrica. A partir dela, toda e qualquer mudança relacionada ao mercado de elétricos no país será um grande avanço para que ele seja, além de produtor, exportador novamente. Se as taxas e os impostos forem favoráveis, as chances aumentam e todos só têm a ganhar.
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