Com os efeitos das mudanças climáticas acontecendo todos os dias, a eletrificação do transporte público, e dos ônibus, de forma geral, é urgente. Isso porque são eles os grandes poluidores no dia a dia das grandes cidades, e também são eles que carregam muita gente todos os dias, o que poderia ser uma tarefa nobre o suficiente para se tornar sustentável. Em países como Estados Unidos, Chile, China e outros tantos da Europa, a eletrificação já começou a acontecer.
Nos próximos 10 anos, porém, caso ela não ocorra de forma massiva, o mundo começará a sofrer consequências ainda mais severas, como bem apontou o IPCC (Painel Intragovernamental sobre Mudanças Climáticas), em evento ocorrido recentemente no Memorial da América Latina, em São Paulo – SP. Por lá, o debate aconteceu justamente para encontrar soluções melhores e mais rápidas, e os ônibus, tão presentes e, ao mesmo tempo, esquecidos, se tornaram uma das pautas principais.
A eletromobilidade veio para ficar
Para que a eletromobilidade faça parte dos ônibus, há diversos benefícios a serem enxergados: emissão zero de gases poluentes, ruído muito abaixo do normalmente encontrado, cidades mais limpas visual e sonoramente, e o retorno econômico muito mais rápido do que o que acontece com combustíveis fósseis, principalmente na alta do petróleo. Portanto, é necessário enxergar a eletromobilidade em ônibus como a evolução do que ocorre hoje em dia, mesmo que haja muito o que fazer até que tudo se estabeleça.
Ao pensar na eletromobilidade em larga escala, a iniciativa pública trará benefícios a todos os lados: às empresas, que ganharão o estímulo necessário para cuidar do meio ambiente, ao público, que não encontrará conduções cheias e donas de fumaças pretas poluentes, e à mobilidade urbana em geral, que encontra benefícios a curto, médio e longo prazos, sobretudo pela qualidade dos modelos que podem ser desenvolvidos.
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