O crescimento das vendas de veículos elétricos no Brasil está modificando diversos parâmetros do mercado, inclusive os relacionados às normatizações e criações de padrões, como é o caso da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). De acordo com a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o aumento significativo ocorreu no comparativo entre o primeiro quadrimestre de 2021 e o de 2022: 78% de aumento nas vendas. No início de agosto, a frota nacional ultrapassou os 100 mil veículos, o que indica crescimento substancial do interesse do público brasileiro.
Por isso, a ABNT publicou recentemente a NBR 17019:2022, sobre instalações elétricas de baixa tensão e seus respectivos requisitos, o que está diretamente relacionado à alimentação dos veículos elétricos. Ou seja, chegou o momento de encontrar regras e práticas padronizadas para a utilização de locais para instalação dos pontos de recarga, além de normas para o cumprimento de segurança de cada um deles.
Objetivo é padronizar para garantir segurança
Dentro da referida NBR, há distinções importantes, como informações sobre os tipos de baterias dos veículos e seus respectivos desempenhos e seguranças. Outro fator determinante é a separação de acordo com o tipo de veículo elétrico: leves, comerciais, motos, triciclos, quadriciclos e bicicletas elétricas. E, é claro, se estende aos profissionais ligados ao consumo, manutenção, reparo e infraestrutura. Tudo atualizado.
Assim, enquanto a indústria automobilística está se renovando de forma surpreendentemente rápida, os componentes que tornam os carros elétricos possíveis de serem utilizados no dia a dia, como carregadores e suas respectivas determinações, precisam de padrões para não prestar um desserviço. Ou seja, a ABNT existe justamente para trazer padrões às normas técnicas, entre outras coisas, e isso faz toda a diferença tanto para a compreensão básica dos produtos quanto para a segurança do usuário durante suas utilizações.
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