Você já ouviu falar no trólebus?
Um ônibus antigo movido a energia elétrica que foi baseado nos bondes e que pode ser um dos auxiliares na corrida do ciclo do carbono baixo.
Possuindo duas hastes presas no teto do veículo, ele é alimentado por eletricidade que passa nas redes aéreas instaladas pelo trajeto do ônibus. Sua aparência é bem parecida ao ônibus comum, mas alguns detalhes são bem diferentes. Por não ter câmbio, ele possui bem menos “tremedeira” ao fazer seu percurso já que sua aceleração e frenagem são bem mais suaves e sem a necessidade de trocar a marcha os incômodos solavancos deixam de existir.
Á alguns anos, a carroceria do trólebus era exclusiva dele, mas conforme a necessidade e a consciência de reutilização, as carcaças de ônibus comuns foram usados para esses veículos, tendo suas pequenas modificações como chão rebaixado e diferenças operacionais.
Por estar preso a cabos, sua velocidade acaba sendo reduzida comparada a de ônibus normais, chegando a uma máxima de 50 km/h e 20 km/h nas curvas.
Subestações ao longo do trajeto são as responsáveis por manter o veículo com energia, cada uma delas tem potência de 1000 KW e podem variar de 1,2 km a 3 km de distância cada.
Esses trólebus foram muito populares no Brasil e em Portugal na década de 70, mas ao contrário do que muitos pensam, esse veículo está se expandindo pelo mundo e é uma grande aliada a veículos alternativos.
O passado resolvendo problemas do futuro
Cientistas buscando respostas para seus problemas no passado não é uma novidade, e mais uma vez isso está acontecendo ao redor do mundo.
Atualmente, países da América do Norte e Europa tem procurado meios de aplicar essa tecnologia para seu transporte público.
Antigamente, São Paulo chegou a ter o sistema mais desenvolvido de trólebus do mundo, com mais de 500 veículos no ano de 2000. Hoje em dia são 200 em circulação.
Cidades como Salvador, Recife Belo Horizonte e a capital paulista, deixaram de usar o trólebus pela dificuldade de manutenção e valores altos, já que a maioria de suas peças eram importados.
Além disso, várias dificuldades eram encontradas na época, como a baixa mobilidade e a troca manual das hastes de energia.
Porém, com o avanço da tecnologia, o processo ficou automatizado e com isso, especialistas voltaram a olhar o veículo como um meio efetivo de contenção para a poluição.
Veremos novas frotas de trólebus em vários locais do mundo em breve!