Há uma nova forma de apresentar a praticidade e a sustentabilidade dos carros elétricos, e a ideia surgiu de uma startup, ao oferecê-los como parte de diferentes frotas de serviços, tanto no transporte por aplicativo quanto em serviços de entrega. Como o crescimento do mercado nacional de VEs (Veículos Elétricos) cresceu vertiginosamente nos últimos anos, sobretudo com o aumento de 57% entre 2021 e 2022 (dados da ABVE – Associação Brasileira de Veículos Elétricos), é mais do que plausível que os carros cheguem aos serviços.
Outro fator primordial foi o ótimo aumento de postos de recarga, principalmente em grandes cidades, como São Paulo, Curitiba, Salvador e Belo Horizonte. Somente na capital paulista, por exemplo, há 400 pontos de recarga. Tudo fez, então, com que empresas de diferentes setores estivessem de olho no que o mercado está fazendo para se adaptar, e a resposta é mais do que positiva: a 99, por exemplo, quer que toda a frota relacionada aos seus serviços por aplicativo esteja eletrificada até 2030 – e olha que o número de motoristas é grande: atualmente, são 750 mil associados.
Compartilhamento e delivery ganharam novos adeptos
Mas não é apenas de carro que vive a eletromobilidade. Motos e bicicletas elétricas têm feito a alegria de outros serviços por aplicativo, como é o caso do iFood, que está ampliando sua frota consideravelmente. Ou seja, em breve serão mais motos elétricas do que as barulhentas a combustão circulando as ruas das cidades em deliveries e afins.
A partir do momento em que carros por compartilhamento, por motoristas de aplicativo e de delivery estiverem alinhados à eletromobilidade, haverá uma nova visão sobre o mercado, e sobre como ele enxerga o carro elétrico a partir de então. O objetivo é provar ao consumidor, na prática, que um carro elétrico pode fazer tudo o que ele precisa, com o grande diferencial de não ser poluente, e ser tecnologicamente mais seguro e econômico.