Com a popularidade dos carros elétricos tornando-os os preferidos em diversas partes do mundo, o Brasil está muito aquém de qualquer mudança significativa. Ao enfrentar uma verdadeira desarticulação por parte do Governo Federal em relação às tantas possibilidades de estímulo dos setores de eletromobilidade no país, a indústria automobilística ganhou um forte (e talvez único) aliado significativo, uma aliança formada por oito empresas de setores diferentes, mas que se interligam.
Denominada como Aliança pela Mobilidade Sustentável, ela é formada por 99 (de quem partiu a iniciativa), CAOA Chery, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric. A partir de diversas discussões relacionadas ao setor no país, todas as empresas estão em conjunto para promover iniciativas que vão além do lucro. O objetivo, como elas mesmas afirmam, é democratizar o carro elétrico no Brasil.
Objetivo é ampliar alcance dos elétricos no país
Um dos melhores exemplos de como essa aliança funciona é o que a própria 99 oferece: estimula que seus motoristas parceiros estejam ligados a carros elétricos, e é a primeira a colocá-los nas ruas, com os modelos da BYD. Assim, a empresa visa colaborar para que até 2030 sua frota com mais de 750 mil motoristas parceiros esteja completamente descarbonizada. Apesar de parecer distante, vale lembrar que, diante do tamanho da frota brasileira, é apenas um pequeno (e significativo) passo.
O objetivo dessa união é transformar a indústria automobilística de elétricos em algo maior no país, pois, por mais que a tendência esteja em alta, e que as vendas de carros elétricos estejam batendo recordes, o Brasil ainda está em completa desvantagem diante de outras indústrias, o que significa que os carros brasileiros podem ficar obsoletos logo. Portanto, esta é uma união com os dois pés no futuro.