A Toyota lançou a Hilux híbrida no mercado europeu. A picape chegará às lojas com sistema híbrido leve, como vemos em modelos como Kia Sportage, Stonic e em alguns Audi aqui no Brasil.
Neste arranjo, um m pequeno motor elétrico de 48V substitui o alternador do veículo. Ele será responsável por auxiliar a Hilux nas partidas e também ajudará a reduzir o consumo de combustível, mesmo que seja de forma mínima – comum desses sistemas.
O motor elétrico trabalhará junto de um 2.8 turbo diesel, que também é usado nos Toyota Fortuner. Por lá, ele rende 204 cv de potência e 51 kgfm de torque, praticamente a mesma especificação que temos aqui para Hilux e SW4.
Mesmo que tenha a ajuda de um motor elétrico, a Hilux híbrida não deve ter um acréscimo considerável de potência e torque. Afinal, é uma unidade de baixa potência. E reduzirá em 10% o consumo de combustível do motor a diesel.
As capacidades off-road da picape devem seguir inalteradas, assim como a capacidade de reboque e carga. Um bom ponto é que mesmo com a adição do sistema elétrico, a picape manteve um bom limite de imersão na água, com 70 centímetros.
A Hilux híbrida deve ser vendida na África do Sul, Austrália e Ásia em um futuro próximo, depois de desembarcar na Europa. Lá fora, o sistema híbrido deve ser aplicado nas versões de topo da picape. E o próximo produto a receber a tecnologia será o Fortuner, nome usado para o SW4 em outros mercados.
Não há expectativa pela chegada da picape nessa configuração por aqui. Em março deste ano, Autoesporte informou que a fabricante descartou um esquema híbrido leve com o explicado acima. “Sairia muito caro para um pequeno ganho de eficiência energética”, afirmou Javier Luzzi, engenheiro da montada que trabalha no projeto.
Com isso, espera-se que o Brasil receba um híbrido convencional ou plug-in, que são soluções mais caras e que melhoram bastante o consumo de combustível.
E isso deve acontecer quando a nova geração da Hilux desembarcar por aqui, em 2026. Ela será vendida em três versões híbridas, e seguirá sendo fabricada em Zárate, na Argentina.
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Fonte: www.autoesporte.com.br