Apesar de ainda soar como algo futurista, o carro elétrico é realidade no Brasil, e a frota do país já ultrapassou as 100 mil unidades vendidas. Porém, apesar de haver mais veículos elétricos do que se imagina circulando, há dúvidas sobre como eles devem ser carregados, mas a resposta é simples: o carro elétrico e o híbrido plug-in precisam de uma tomada, como um smartphone, enquanto o modelo híbrido faz com que o motor a combustão gere energia para carregar a sua bateria.
Então, para explicar melhor como lidar com essas questões, basta saber o seguinte: carregar um carro na tomada é muito simples. O que varia é o tipo de carregador, o que influencia diretamente no tempo da recarga. Como todo carro elétrico vem com seu próprio carregador, é possível ligar em uma tomada simples, 10A, mas justamente por isso a recarga acaba demorando um pouco.
Variedade tem aumentado interesse do público brasileiro
O Wallbox, por exemplo, é um carregador que pode ser instalado em qualquer casa, e custa entre R$ 6 mil e R$ 10 mil. Além disso, é possível usar o conector J1772, que chega a carregar até três vezes mais rápido, utilizando corrente alternada através de tomadas 16A e 32A. Ou seja, não faltam modelos que ajudem a tornar a vida do motorista mais prática, desde que esteja disposto a pagar por isso.
Com o crescimento de opções para recarga dos carros elétricos, um dos pilares mais fracos de rejeição por parte dos consumidores cai. A partir do momento em que a infraestrutura de eletromobilidade estiver confiável no Brasil, ou seja, grande e forte o suficiente para ser autossustentável, o consumidor brasileiro se adequará aos novos modelos de carros, cuja eletricidade não é mais impedimento para qualidade e desempenho. Enquanto isso não acontece, iniciativas como esta fazem com que todos fiquem na torcida.
