A revista científica Journal of the Electrochemical Society trouxe uma publicação inédita que muito interessa não apenas à indústria automobilística, como também para o avanço tecnológico que se interliga diretamente ao consumidor: a invenção, ou o desenvolvimento, de uma bateria para carros elétricos que pode durar cerca de 100 anos.
Hoje, a montagem de veículos elétricos tem encontrado diversos avanços, sobretudo porque as marcas estão trabalhando em desenvolvimentos paralelos de suas respectivas tecnologias. Porém, certas fragilidades persistem, e uma delas é a principal causa do afastamento de possíveis interessados nesse tipo de carro: a autonomia de sua bateria.
A Tesla, porém, está desenvolvendo uma bateria à base de níquel que, diferente dos dez ou quinze anos do tempo de vida atual das feitas à base de íons de lítio, pode durar cerca de 100 anos. Em consequência, o uso pode desacelerar sua carga, rendendo horas extras no ir e vir de seus veículos.
Como sempre, a ousadia da Tesla promete mudar o mercado
Incapaz de ousar pouco, a Tesla tem suas pesquisas encabeçadas por Jeff Dahn, considerado pioneiro no assunto.
Pela lógica dele, o uso de baterias pode ser prolongado a partir da densidade da energia que circula dentro delas. Então, teoricamente uma bateria com densidade maior ocupa menos espaço e, em consequência, permite que maiores distâncias sejam percorridas.
Como o estudo está em fase de desenvolvimento, a própria Tesla já afirmou que, caso os testes sejam positivos, esta será uma das últimas barreiras que faltam para conseguir que os carros elétricos sejam, além de ambientalmente viáveis, comercialmente atraentes.
A ousadia da Tesla não é novidade, e agora a marca promete transformar um mercado em plena transformação. Ou seja, com sua bateria de longuíssima duração, a montadora faz questão de deixar claro que nem mesmo o céu é o limite.
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