O que parecia uma onda passageira agora não é mais: as motos elétricas chegaram para ficar, e se transformaram em uma poderosa alternativa a quem já não aguenta mais o estresse do trânsito e do transporte público, além da constante preocupação dos constantes aumentos do combustível no Brasil.
A preocupação, aliás, criou uma onda de novas oportunidades, com a forte adesão, durante os primeiros meses da pandemia de covid-19, ao home office. Isso fez com que a convivência em cidades grandes, como São Paulo, Belo Horizonte e Recife, se transformassem em ótimos redutos de pilotos que buscam por soluções sustentáveis e econômicas para o dia a dia.
Somente em 2021 o aumento nas vendas das motos e carros elétricos foi de 663%, porcentagem inimaginável para o mercado automobilístico em geral, mas que parece ter surtido efeito no consumidor, diante da possibilidade de economia já a curto prazo. Ou seja, ainda que o investimento seja considerável, a expectativa é de economia no dia a dia. Portanto, cabe o questionamento: vale a pena carregar uma moto elétrica.
No final, a conta para carregar uma moto bate?
Na ponta do lápis, a moto elétrica, que também pode ser uma scooter, pode ser encontrada por R$ 16 mil, nos casos mais em conta. A autonomia costuma ser, em média, de 180 km, de acordo com a potência gerada pela bateria e pela média encontrada por quem enfrenta o trânsito. O susto, porém, vem no valor da carga completa: R$ 1.
Sim, apenas um real. Esse é o valor gasto por recarga, a qual dura cerca de quatro horas, e precisa ser feita de acordo com o uso por parte de seu dono. Então, ao invés de questionar a durabilidade de uma moto elétrica, ou até mesmo sua manutenção – quesitos muito parecidos com os modelos convencionais -, é preciso apenas ter a seguinte consciência: basta R$ 1 para carregar uma scooter elétrica.