Pandemia dificulta vendas de veículos elétricos

Em tempos de crise, as prioridades mudam. Com a pandemia de covid-19, não foi diferente, e o consumidor precisou reciclar diversos hábitos através do que é primário e o que não é. Um dos setores atingidos de forma brutal foi o da venda de veículos elétricos.

Mas isso aconteceu não somente pela mudança de prioridades, como também porque a pandemia afetou diretamente a produção de chips que, por sua vez, impediu que baterias e demais componentes do sistema elétrico fossem produzidos.

O resultado foi a experiência vertiginosa das montadoras que apostaram nos carros elétricos nos últimos anos. Segundo dados da consultoria LMC Automotive, em 2020 foram vendidos 2,1 milhões de veículos elétricos, enquanto 2021 trouxe significativos 4,5 milhões de unidades comercializadas.

Como a preferência do consumidor foi reciclada

Com isso, é necessário observar que o aumento de um ano para outro traz consequências positivas para o mercado, sobretudo após o gigantesco susto que montadoras passaram, e com todos os problemas da economia mundial.

Ainda que a preferência seja pelo que é mais prático, fácil e, principalmente, acessível, é necessário ficar por dentro do que o consumidor busca nesta retomada de hábitos de compra.

A partir disso, é realmente notável como o consumidor precisa ser direcionado para as novas tendências, como as novas formas de recargas das baterias de lítio.

A retomada será possível diante do “novo normal”?

Ao que tudo indica, sim. A indústria se adaptou a passos largos às consequências da pandemia, e aos poucos normalizou sua produção.

A partir de agora, as montadoras têm um longo caminho pela frente. Porém, com acesso à informação, é a hora de revitalizar as estratégias de vendas dos veículos elétricos.

Afinal, se eles podem ser muito mais do que uma tendência ou moda passageira, como seus resultados comprovam há anos.