Mover-se sem impedimentos e com plena liberdade é direito de todo cidadão, e o planejamento urbanístico de toda cidade deveria garantir isso desde sempre. Porém, como o plano de mobilidade urbana (PMU) surgiu, nos últimos anos, para salvar o que restou dos projetos em prol da população, agora é a hora de discuti-lo mais uma vez.
Através do plano de mobilidade urbana, que segue os preceitos do Plano Diretor de sua cidade, é possível nortear a gestão local, através de estratégias de curto, médio e longo prazo, trazendo perspectiva positiva para os residentes.
Outro fator essencial é que um PMU, instituído pela Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) pela Lei Federal 12.587/2012, também busca recursos materiais e humanos para tornar suas metas realizáveis.
A mobilidade está em pauta há décadas
É essencial compreender que a mobilidade urbana nas metrópoles brasileiras está parada há décadas. Em São Paulo, por exemplo, o projeto da linha ferroviária do metrô é precária diante de todos os projetos que já tramitaram e não encontraram prioridade em suas realizações.
Por isso, ao trazer o assunto à tona, é essencial compreendê-lo como um polo gerador de discussões, sim, desde que estejam pautadas no avanço da circulação viária, na infraestrutura de mobilidade em si e na integração dos meios de transporte, dentre tantos outros aspectos.
Contudo, a preocupação com as formas de acesso ao transporte, assim como a eficiência a médio e longo prazos, fazem com que os olhares para a mobilidade urbana estejam todos voltados para a prática, e não apenas para o que está no papel.
Como grandes metrópoles precisam desse plano em dia
Com o plano de mobilidade urbana em mãos, toda prefeitura pode modificar a realidade de sua população, aderindo às extensões que os governos estaduais permitem, e lutando para que o exemplo seja positivo para todo o país.
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