A montadora suíça Micro Mobility tem uma missão: mudar a forma com a qual o mundo enxerga o carro elétrico, buscando soluções necessárias à mobilidade urbana e, com ela, alternativas aos veículos grandes e pesados, muitas vezes sobrecarregados demais para se desenvolverem com uma bateria regular. A marca alcançou sua missão, e lançou recentemente o Microlino 2.0, pequenino carro cuja mobilidade vai ajudar quem já não aguenta mais maltratar o meio ambiente.
Lançado na Europa, o modelo pode chegar ao Brasil assim que o país aderir com mais força o segmento dos carros elétricos, mas isso parece ter data: os modelos cresceram mais de 50% apenas no primeiro semestre de 2022, e já ultrapassaram os 86.000 emplacamentos, o que significa que a frota já está carente de soluções e novas tecnologias. Na Europa, o Microlino 2.0 custa 12,5 mil euros, o equivalente a 68 mil reais.
Baixo custo com qualidade é a promessa do modelo
Há quatro versões disponíveis para compra, com quatro variações de cores, acabamentos e equipamentos. Porém, o que todas têm em comum é ficha técnica: 15 cavalos e velocidade máxima de 90 km/h, mais do que o suficiente para rodar em qualquer cidade brasileira sem grandes dores de cabeça, algo incomum ao motorista do carro a combustão.
Ou seja, o resultado de tudo isso é uma promessa com os dois pés prontos para começar: um carro elétrico e acessível é tudo o que o Brasil precisa neste momento, desde que cumpra o que prometeu, e se apresente como uma solução viável para o consumidor, mas tão boa quanto seus concorrentes mais caros. Na onda do “menos é mais”, a Micro Mobility parece ter entendido o que fazer para isso se tornar parte do dia a dia de todo mundo.