A BMW não cansa de criar polêmicas. Desde que Chris Bangle desenvolveu toda a linha no início dos anos 2000, a marca parece ter compreendido que o design pode ser arriscado, desde que corresponda às exigências do consumidor – ou surpreenda de vez. E é neste segundo aspecto que a nova Série 7 chega, com um design curioso do ponto de vista disruptivo, e uma cabine completamente tecnológica.
A ousadia do design, aliás, já tem chamado a atenção do público desde que a BMW X7 chegou ao mercado, pois agora o conjunto óptico é dividido, enquanto o para-choque ganha novos contornos sem que a identidade da marca seja alterada – a grade continua em seu tradicional formato de colmeia, dividida em duas. Assim, o aspecto é o de um carro luxuoso e sóbrio, mas que por dentro surpreende em cada solução encontrada.
Luxo, eletromobilidade e tradição
Por dentro, o Live Cockpit Plus é o nome do sistema que abrange o painel enorme em LED, com o software iDrive 8, última geração do sistema. Atrás, a tela de cinema 8K de 31 polegadas e sistema de som Bowers & Wilkins Diamond, com nada menos que 36 alto-falantes. Mas, como este é um carro elétrico, as duas versões disponíveis, i7 xDrive60 e a i7 M70 xDrive, entregam 551 cv e 669cv, respectivamente, e a autonomia disso tudo gira em torno de excelentes 625 km.
Como se não bastasse a tradição da Série 7, a BMW também faz questão de iniciar uma nova geração inteiramente dedicada ao novo modelo de negócio, pautado no meio ambiente e em tudo o que a sustentabilidade pode executar. Mais do que uma tendência ou moda, a eletromobilidade veio para ficar e, quando marcas como esta redirecionam todas as suas estratégias, é porque o mundo precisa repensar suas atitudes. Felizmente, há carros como a Série 7 para tornar tudo mais agradável.
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