A indústria automobilística parece ter compreendido que seu papel mudou. Por décadas, se especializou em oferecer veículos melhores e mais confortáveis, mas uma de suas bases não alcançou bons resultados: os carros continuaram a ser agentes poluidores, e por muito tempo a vertente de eletromobilidade não funcionou, pois não alcançava resultados satisfatórios. Mas hoje a situação é completamente diferente.
Hoje, o automóvel elétrico não só deixou de ser tendência, como se transformou em regra, e o futuro da indústria automobilística depende dele. O segmento cresceu a tal ponto que a tecnologia está completamente voltada às novas tecnologias. Na Europa, por exemplo, estima-se que até 2035 diversos países tenham reduzido a emissão de gases tóxicos em 90%. Os 100% chegarão em 2040. Enquanto isso, nos Estados Unidos, onde as vendas de Veículos Elétricos (EVs) está em 4,5% do total, a expectativa é que quintuplique nos próximos sete anos.
O atual estágio é promissor, mas não usa todo o potencial
No Brasil, as vendas estão estimadas em apenas 1,5% até 2025, o que significa que o país está defasado diante dos demais produtos de carros elétricos. Porém, há potencial a ser explorado, e o melhor exemplo disso é o aumento considerável de vendas, com 57% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto isso, tecnologias que transformam a convivência das máquinas com o dia a dia das pessoas continuam a apontar para o futuro.
Ou seja, eletromobilidade é assunto sério, que deve estar em todas as pautas, políticas e econômicas, a partir do momento em que outros países já estabeleceram suas mudanças e adaptações. Enquanto não houver estímulo por parte do Governo Federal, o Brasil não conseguirá se adequar, e sequer a iniciativa privada conseguirá trazer boas soluções, sozinha, para a mobilidade urbana junto da eletromobilidade. Sem isso, ambos os conceitos se tornam vazios.
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