Lítio boliviano está sendo disputado entre chineses, russos e startups americanas

O lítio é uma riqueza mineral que pode ajudar a ampliar e tornar mais acessível o uso de veículos elétricos. Isso porque ele é utilizado nas baterias desses veículos.

Na Bolívia, no alto dos Andes, está o Salar de Uyuni, que conta com algo em torno de um quarto do total de reservas de lítio conhecidas em todo o mundo. Por isso, a Bolívia está no centro de uma disputa global por matéria-prima para viabilizar metas de sustentabilidade, redução do uso de combustíveis fósseis e para ajudar no combate às mudanças climáticas.

No momento, oito empresas competem mais diretamente por desenvolver projetos com o lítio boliviano, sendo elas da China, da Rússia e dos Estados Unidos. A seguir, saiba mais sobre esta riqueza tão promissora do deserto de sal boliviano.

A riqueza de lítio boliviano em um disputado mercado

O Salar de Uyuni, no sul da Bolívia, é um deserto branco e vasto, que se estende por cerca de 12 mil quilômetros quadrados. Nele, se encontra a maior jazida de lítio do mundo, abaixo de uma camada de sal.

Esta matéria-prima leve e volátil é fundamental para a expansão da eletromobilidade urbana, sendo um componente indispensável nas baterias de íons de lítio.

O estado boliviano é proprietário de recursos naturais da região, como o lítio, que, estima-se, soma mais de 20 milhões de toneladas no local, que faz parte do chamado “triângulo do lítio”, formado pela Argentina, Chile e Bolívia. 

Por esse motivo, essa rica reserva chama tanto a atenção de empresas de todo o mundo, que têm se aproximado do governo boliviano para vencer essa disputa tão importante para o mercado de veículos elétricos.

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