A Jaguar se destaca no mercado automotivo há décadas, como uma das marcas mais conceituadas e elegantes à venda em todo o mundo. Inglesa de nascimento, hoje dá um de seus passos mais ousados: apresenta o conceito de carro elétrico autônomo, o Project Vector, cuja grande visão é trazer um carro espaçoso, luxuoso e, principalmente, com emissão zero de gases poluentes. Mas o luxo não está na individualização do automóvel, e sim no requinte de seus materiais e tecnologias aplicados.
Para fazer isso, o conceito explora o espaço e introduz ao consumidor a otimização da carroceria, pois conta com apenas quatro metros de comprimento, mas por dentro as configurações são versáteis, e variam de acordo com o número de passageiros. Isso acontece porque há mecanismos que permitem a compactação e o desdobramento de assentos, e a marca fez isso para estimular a carona em seus modelos.
Inglesa clássica vai além com a tecnologia elétrica
Com o Project Vector, desenvolvido no Centro Nacional de Inovação Automotiva da Universidade de Warwick, a Jaguar quer introduzir o conceito de multiplicidade de passageiros em veículos autônomos, pois, diferente do que é visto hoje, época em que os carros são quase sempre usados como meio individual de transporte, em um futuro próximo o objetivo é que as pessoas estejam acomodadas em veículos autônomos, desde que sempre confortavelmente.
Com tudo o que a Jaguar preparou, é bem provável que a marca incomoda as concorrentes mais clássicas do segmento, como Tesla e BYD, mas o que talvez elas não saibam é que ao prometer algo clássico, há muito mais por trás, como o design impecável e reconhecível em qualquer país, o conforto à altura das exigências que os britânicos têm, e a associação entre tecnologia e motorização. Com um elétrico autônomo, não falta mais nada à Jaguar.
