A iniciativa é financiada pelo Banco Mundial: fazer com que a frota de ônibus de todo o país seja transferida para modelos elétricos, muito mais modernos e ambientalmente responsáveis. Assim, a mobilidade elétrica no Brasil será finalmente colocada em prática de forma massiva, para que atenda toda a população. Com isso, diversos projetos transitam no Congresso e, nas últimas semanas, foram feitos dois seminários para discutir a implementação de tal objetivo.
Com financiamento específico do Fundo de Tecnologia Limpa do Climate Investment Fund (CIF), no Brasil as movimentações são feitas pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS). Tantas siglas significam, no final das contas, que os olhos de iniciativas voltadas à mobilidade elétrica, e que isso pode ajudar a recriar um campo energético de forma massiva, com desenvolvimento de infraestrutura que se estende ao transporte privado e individual.
O avanço tecnológico chega à mobilidade urbana
Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e São José dos Campos já estão ativas em implementações de frotas, com a eletromobilidade fazendo parte de suas ruas. Os elementos de inovação são realidades que não se esperavam há até dez anos, o que indica a mudança evidente no comportamento de iniciativas privadas, que estão movimentando, inclusive, as forças públicas para que este seja um caminho coletivo.
O interesse pelos ônibus elétricos no transporte público não é algo novo, mas infelizmente tampouco foi bem explorado até então. O que poderia ser uma iniciativa massiva para trazer mais qualidade ao ar e aos usuários desse tipo de condução, muitas vezes se torna algo isolado, pois os custos são altos, e os investimentos vão na contramão. O resultado é uma série de expectativas que muitas vezes não são atendidas. Agora, é necessário fiscalizar e cobrar a iniciativa pública para que tais ações como essas sejam colocadas em prática.