A geração Z acabou de se destacar mais uma vez, mas agora a discussão geracional parece ter ajudado a moldar melhor a identidade de quem nasceu depois dos Millenials. Estudos recentes indicam que, pela primeira vez, o número de pessoas dessa faixa etária que não quer ter carro é maior do que quem quer ter. E a lógica é simples: os avanços tecnológicos, as soluções sustentáveis e a pandemia de covid-19 ajudaram a desvendar o mistério.
Isso porque a atual faixa etária que chegará ao comando das empresas do mundo inteiro está mais preocupada com qualidade de vida do que com quantidade de entrega. Então, quem nasceu entre 1997 e 2010 começa a consumir com mais responsabilidade, o que inclui o uso de meios de transporte privados para alcançar seus objetivos. Em grandes cidades, por exemplo, o uso de scooters e bicicletas elétricas se multiplicou significativamente entre 2020 e 2022.
As soluções são voltadas para todos – pela primeira vez
Se antes o carro próprio era sonho de muitos, hoje a tecnologia permite o uso de aplicativos de motoristas particulares ou até mesmo de compartilhamento de trajetos. Por sua vez, o crescimento de veículos elétricos é sinal de que a indústria está correndo atrás do prejuízo causado por anos de exploração de combustíveis fósseis. Por fim, o comportamento foi completamente influenciado porque a pandemia de covid-19 obrigou a todos que trabalhassem, dentro de suas respectivas limitações e possibilidades, em regime home office.
Isso fez com que a micromobilidade, ou seja, o deslocamento em entre pequenas distâncias, ganhasse novos adeptos: patinetes e bicicletas elétricas, e scooters e motos de pequeno porte eletrificadas tornaram a micro-movimentação possível, sobretudo para a geração Z, que está se preparando para desenvolver ainda mais essas mudanças tecnológicas, enquanto a iniciativa pública e privada trabalham juntas para modificar a infraestrutura que cabe a elas.