A Ford não está para brincadeira, e não é à toa que a marca conquistou legião de fãs ao longo de décadas. Porém, hoje suas estratégias vão muito além do Modelo T de Henry Ford: a marca quer comercializar 600 mil carros elétricos até 2023, e para que isso aconteça, investiu US$ 50 bilhões, o suficiente para azeitar suas fábricas, desenvolver novos modelos e trabalhar a marca para que ela cresça superando as expectativas.
Tanto que, para 2026, a meta é de 2 milhões de carros elétricos por ano. Para que isso aconteça, além dos investimentos, é preciso ter um conjunto de estratégias inteligentes, com carros que estejam dentro do que o público quer e, também, do que o consumidor precisa. Ou seja, carros como Mustang Mach-E, F-150 Lightning e Transit EV são tão distintos quanto complementares nesses quesitos.
Norte-americana aposta no segmento de eletromobilidade
Dentro da estratégia agressiva para acompanhar o que o segmento de elétricos está prometendo, a Ford conseguiu se aliar, ainda por cima, com uma de suas grandes concorrentes, a Volkswagen. Juntas, estão desenvolvendo um SUV para a marca norte-americana, cujas qualidades vão além da mistura do sangue: será um crossover com cerca de 300 cv de potência e autonomia de 500 km, mais do que o suficiente para agradar os consumidores exigentes do segmento, que encontram modelos interessantes na concorrência.
O poderio da marca norte-americana nunca esteve em tanta evidência, pois, com as estratégias de encolhimento em mercados desinteressantes para a marca, o futuro da Ford conversa diretamente com o futuro do automóvel no mundo, e ele definitivamente é elétrico, seja porque consegue ser carregado em uma tomada ou pela luz solar. A marca está de olho nessas e em outras tecnologias, e sua estratégia de alcance vai incomodar a concorrência.