A Ford está cheia de metas. Apesar de oficialmente estar fora do Brasil, a marca norte-americana não deixou de vender, e muito menos de planejar seu futuro, agora completamente voltado à eletromobilidade, cujo futuro está nas mãos das empresas do setor, e que a partir dos anos 2030 precisarão oferecer outros padrões para seus carros. Por isso, uma das metas da Ford é garantir o fornecimento de 60 GWh em baterias.
Isso faz com que a marca chegue em outra meta: a de vender, em 2023, 600 mil veículos elétricos por ano. Mas, mais do que metas, a organização surpreende pela exatidão matemática: serão 270 mil Mustang Mach-E para América do Norte, China e Europa, seguidos de 150 mil F-150 Lightning para a América do Norte, 150 mil Transit elétricas para América do Norte e para a Europa, e 30 mil unidades de um futuro SUV, que está sendo projetado neste momento.
Anúncio volta a atenção do público para a nova fase da marca
Porém, a marca tem planos ainda mais ambiciosos, e a sua expectativa é de que a produção elétrica seja de 2 milhões de veículos a partir de 2026, o que também condiz com a reconfiguração de suas baterias, que passarão a ser usadas com células de fosfato de ferro e lítio. Em médio e longo prazos, isso significa que as baterias terão duração muito maior, e que causarão menos impactos ao meio ambiente quando chegar o momento do devido descarte.
Ao contrário do que muitos pensam, a marca norte-americana está firme e forte na indústria automobilística. Desta forma, a Ford está apostando em veículos elétricos de forma massiva, como sempre fez com os veículos tradicionais, e quer alcançar um público ainda maior a partir de 2023.