Tudo o que está acontecendo na indústria automobilística no momento, em relação ao desenvolvimento dos carros elétricos, tem um fundamento: a partir de 2035, nenhum veículo poderá ser fabricado na Europa à base de motores à combustão. Ou seja, é o fim da gasolina e do diesel no Velho Continente, seguido de países como China, Japão e Estados Unidos. A promessa, aliás, é que em 2030 a emissão de gás carbônico seja de 50% menor, e em 2035 deverá ser de 100%.
Isso fará com que o mundo inteiro acompanhe a tendência, pois, a produção de veículos elétricos e tradicionalmente a combustão está ligada por toda a cadeia de produção. Por isso, enquanto um lançamento é planejado em um país, ele também deverá ser voltado a outro, ou ao menos uma versão do mesmo veículo. No Brasil, por exemplo, diversos elétricos e híbridos estão de acordo.
O tempo está correndo a favor do meio ambiente
A Comissão Europeia, que toma as decisões de toda a União Europeia, partiu do princípio de que somente seus países são responsáveis por 20% de toda a emissão de CO2 no mundo, o que é uma responsabilidade e tanto a se carregar nas costas. Isso porque há diversos países da Europa que não fazem parte da UE, mas a solução visa estimular outras nacionalidades a seguirem o mesmo caminho, para que a mudança ocorra de uma só vez.
Com o ultimato acontecendo, o prazo para que os carros movidos a combustão na Europa está se encerrando. Por décadas, a promessa era feita, mas jamais chegou perto de ser cumprida como é hoje. Resta torcer para que não apenas as montadoras, como toda a infraestrutura ao redor delas modifique a cultura em outros países para, quem sabe, o mundo finalmente respirar mais e melhor.