Com diversas empresas do setor automobilístico com planos concretos, o setor passará a produzir somente veículos híbridos ou elétricos em pouquíssimos anos. Isso significa que a infraestrutura com a qual a humanidade se acostumou aos carros mudará de forma drástica em tão pouco tempo.
A preocupação com a redução de gases poluentes emitidos por automóveis não é nova, mas parece que todas as soluções adotadas até o momento foram apenas paliativas. Por isso, o interesse na produção de veículos 100% elétricos é tão grande: são respostas mais firmes às preocupações adjacentes ao meio ambiente.
Em 2021, a União Europeia assinou mais um documento visando a redução de emissões líquidas de gases em pelo menos 55%, o que significa que, até 2030, muitas montadoras deverão ter novos planos para tornar seus veículos híbridos ou elétricos.
A verdade é que diversas marcas já deram o primeiro passo
Na Europa, o pontapé já surtiu efeito. Até 2030, a Volvo promete tornar todos os modelos 100% elétricos, algo que a Tesla já vem colocando em prática desde o início do ano, com seu Model Y, e a Volkswagen também tornou real. Ao que parece, todas as montadoras estão aproveitando o pioneirismo alemão para, a partir desse país, abraçar o conceito em suas respectivas nações.
No Brasil, a iniciativa deve vir do setor privado, enquanto os investimentos públicos ainda minguam em detrimento à necessidade da situação. Desta forma, empresas interessadas em dar o primeiro passo já estão se preparando para os próximos anos, quando a revolução dos novos tipos de automóveis precisará tomar conta das ruas.
Portanto, ao investir em infraestrutura para veículos elétricos, as empresas oferecem o melhor argumento para quem ainda está em dúvida sobre a relação entre custo e benefício. Com a possibilidade de carregar um automóvel no trabalho, diversos planos poderão ser firmados não só para benefício do colaborador, como também para as próprias empresas.