Um dos gargalos da indústria de veículos elétricos é a questão das baterias. A reciclagem é considerada difícil e, normalmente, não reutiliza todos os componentes (os muito tóxicos precisam ser descartados). Além disso, a produção das baterias gera considerável impacto ambiental.
Mesmo a partir desses fatores, os especialistas respondem de forma positiva sobre os veículos elétricos serem uma solução para a poluição urbana. Para eles, a indústria tem avançado na qualidade da reciclagem realizada, e muitas empresas especializadas em reciclagem de baterias de veículos elétricos surgiram nos últimos anos. Assim, as inovações podem extrair materiais valiosos existentes nas baterias e garantir uma reciclagem bem-sucedida para a produção de novos veículos.
A reciclagem é o último estágio da vida da bateria, e elas ainda podem armazenar pelo menos 70% da capacidade original. Dito isso, há a possibilidade de reutilização como armazenamento de energia solar fotovoltaica (segunda vida).
Logo, a tendência é que os veículos elétricos continuem como principal alternativa para o problema das cidades que, atualmente, dependem de veículos a combustão. Os elétricos devem continuar ganhando espaço, já que existe a Lei nº 13.755, que passou a ser conhecida como Rota 2030 e prevê redução significativa do imposto sobre produtos industrializados (IPI) na venda do veículo.
Esse programa teria como foco o incentivo a projetos de pesquisa e desenvolvimento da cadeia do setor, com algumas diretrizes como estímulo de produção de novas tecnologias, automação do processo de manufatura e incremento da eficiência energética. São iniciativas que visam à redução final do valor do veículo e estabelecem requisitos obrigatórios para a comercialização.
Com isso, os custos devem baixar, e os veículos elétricos poderão se tornar mais comuns nas cidades de todo o País.
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