Cidade modelo do Brasil!

Todos nós sabemos que, a mobilidade urbana nas cidades atuais, é liderado pelos veículos. Principalmente os carros!

Por conta disso, congestionamentos enormes, problemas de saúde pública e ambiental cresceram de formas nunca antes vista. Além disso, há altos índices de acidentes, com feridos e mortos, e 72% das emissões do gás culpado pelo efeito estufa é lançado por veículos movido a combustível.

Porém, no século XX, as coisas eram bem diferentes. Com a chegada dos veículos, as cidades brasileiras se preparavam para uma mudança em sua vida cotidiana, alargando avenidas e adotando o carro como principal meio de transporte, o Brasil entrou na era automotiva.

Mas, ao contrário de todos e do esperado, a capital paranaense fez o oposto, e assim, chamou a atenção não só dos brasileiros, como do mundo inteiro!

Durante o mandato de Jaime Lerner, as diretrizes do Plano Serete, elaborados na década de 60, visavam a implantação de calçadões exclusivos para pedestres, ampliações de áreas voltada ao lazer e construções de vias para inaugurar a parte mais importante do projeto, a Rede Integrada de Transporte.

Com faixas exclusivas de ônibus ao longo das principais rodovias da cidade, o sistema seria tão eficiente quanto o metro e muito mais barato que o mesmo. Duas décadas após a implementação do projeto, o RIT já levava mais de 1 milhão de passageiros por dia!

Com a instalação de um sistema de plataforma de cobrança das passagens o embarque foi agilizado e assim, o sistema de tarifa única foi introduzido. Ou seja, o usuário poderá utilizar mais de uma linha de ônibus apenas com o pagamento de uma tarifa.

Sendo assim, o primeiro transporte rápido por ônibus do mundo foi criado, e levando a sigla BRT em inglês, Curitiba se tornou um modelo de planejamento urbano.