A China tem se tornado um novo modelo a ser observado, analisado, testado e, vez ou outra, seguido. Neste caso, a notícia é que a gigante asiática comemorou o final de 2021 com mais de 3,5 milhões de veículos elétricos emplacados, número exponencialmente maior do que o Brasil, com 35 mil veículos – exatamente 10 vezes mais. Isso porque o Brasil teve aumento expressivo em suas vendas, com 77% a mais que o ano anterior.
Com isso, é evidente que a China está dominando o mercado de elétricos mundiais, e que faz com que os números falem por si. Em consequência, o país também está expandindo sua cartela de clientes, inserindo suas marcas em outros mercados promissores, cujo potencial pode ser explorado por modelos mais em conta, um dos segredos mais bem avaliados do sucesso do país ao atingir tamanha marca de carros vendidos.
País asiático vendeu muito e movimenta mercado mundial
Ao atingir o patamar, a China faz questão de apontar para outros mercados, como Estados Unidos, Europa e Japão, como os carros elétricos podem ser soluções simples, e nem sempre luxuosas, às questões de proteção ambiental e descarbonização. O curioso, porém, é observar como os números impressionam em outros níveis: somente com seus carros elétricos, a China vendeu 80% mais do que todos os veículos, elétricos ou não, em solo brasileiro.
Com isso, a China se prova como uma potência, mais uma vez, mas agora porque está expandindo rapidamente o que outros países, incluindo o Brasil, fazem com mais cautela. Além de limpar seus céus poluídos, a China está conduzindo o consumo inteligente e sustentável com sabedoria, e vender 100 vezes mais carros elétricos do que o Brasil é um sinal claro de que o país asiático está promovendo seu próprio mercado com profissionalismo ímpar.