Os denominados Muscle Cars eram carros de carroceria generosa, mirrado tamanho interno e muito espaço para seus motores. Fizeram sucesso no final dos anos 1960 e por toda a década de 1970. Foi nesse tempo que nasceu um dos clássicos da General Motors, o Chevy Corvette. Hoje, sua oitava geração disputa uma nova fatia de mercado, e faz isso de forma curiosa: sua carroceria também será oferecida na versão SUV, o que faz dele um elétrico de motorização, e híbrido de coração.
O objetivo, agora, é transformar a Chevrolet e seus clássicos ainda em fabricação em itens de consumo desejáveis, principalmente para os novos tempos. Não há dúvidas de que a eletrificação fará parte do DNA do modelo, principalmente porque se trata de um carro altamente desejável, com tradição de décadas oferecendo roncos altos que engoliam litros de gasolina antes mesmo de sair do lugar. Mas, os tempos mudaram.
Esportivo chega para surpreender
Desta forma, a estratégia adotada pela Chevrolet é muito mais interessante do que parece à primeira vista: trata-se de uma iniciativa para adaptar tanto os próprios modelos quanto o consumidor de que as mudanças ocorrerão, também, em modelos clássicos. Além do coupé e do SUV, há uma versão sedã em desenvolvimento, todas com motorização elétrica
Ou seja, o Chevrolet Corvette versão elétrica veio para comprovar duas coisas: a primeira é que é possível, sim, desenvolver uma nova versão do esportivo tradicional com motorização elétrica. Já a segunda fala com o novo consumidor, mais atento às mudanças, que procura um carro com forte apelo de mercado, já que agora o Corvette se tornou um SUS invocado e, portanto, dentro do segmento e do gênero mais vendidos da indústria automobilística. Resta saber se esta oitava geração tem apelo suficiente para virar a cabeça dos mais conservadores, pois têm qualidades de sobra para surpreender.