A partir de agora, carros elétricos podem ser blindados e garantir mais segurança e conforto a seus passageiros e motoristas. Se até então havia uma série de conflitos relacionados, agora o brasileiro que quiser as devidas alterações em seu veículo poderá realizá-las tranquilamente, pois uma série de estudos foi feita para delimitar onde e como podem ser feitas as blindagens sem danificar quaisquer sistemas ou componentes elétricos.
Até há pouco tempo, as empresas responsáveis pelas blindagens precisavam tomar muito cuidado, porque a estrutura dos veículos elétricos não aparecia de forma tão evidente. Agora, porém, o próprio sócio da Autobunkers Defense, empresa responsável pelo assunto, afirma que “Há veículos com motor no compartimento do capô, mas há também no porta-malas. O mesmo pode ser dito dos armazenadores de energia, e isso significa que cabos e chicotes elétricos poderiam ser descobertos de forma inesperada, caso não houvesse cuidado”.
Segurança, conforto e sustentabilidade em uma única pauta
Com tudo o que poderia ser descoberto de maneira imprópria, agora há uma série de cuidados, como a proibição do uso de soldas ou o que possa gerar descargas elétricas, além de todo veículo precisar permanecer, durante o processo de blindagem, isolado do solo com cavaletes de borracha ou de plástico, para evitar o choque em quem estiver mexendo neles.
Vale lembrar, também, que veículos elétricos ainda possuem certa desvantagem na potência do motor diante dos movidos a combustíveis fósseis. Ainda que não seja regra, isso acontece. Então, para evitar o excesso de peso, foi adotada a manta aramida, feita com aço, muito mais leve e, portanto, menos prejudicial ao desenvolvimento da autonomia de cada carro.
Portanto, o que poderia ser apenas um nicho ou algo ainda mais específico, hoje é um mercado em plena expansão, e ter a blindagem ao lado é uma ótima forma de promover segurança, conforto e sustentabilidade em uma única pauta.