O Brasil está passando por diversas mudanças em relação à indústria automobilística, e uma delas é a quantidade de emplacamentos de carros elétricos apenas em 2022. Isso levanta um sinal que, até pouco tempo atrás, não era levada como regra: o segmento de elétricos está crescendo a ponto de perder o rótulo de tendência, e se tornar uma regra em meio aos demais, ainda movidos por combustíveis fósseis.
De acordo com a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), somente no primeiro semestre de 2022 foram vendidos 19% a mais do que durante todo o ano de 2021. Isso se traduz em 3.395 veículos contra 2.851 elétricos ano passado. Já em comparação a 2020, o número é assustadoramente maior: 324% a mais. Ou seja, o público brasileiro está despertando para a mobilidade elétrica, e os resultados são promissores.
País tem recorde de vendas no segmento
Ainda de acordo com a ABVE, esse aumento expressivo é um ótimo sinal, pois, tendo em vista que o elétrico mais barato do Brasil é o subcompacto da Caoa Chery, iCar, por quase R$ 140 mil, e que por enquanto há apenas 1500 pontos de recarga em todo o país, as vendas significam que o brasileiro está interessado em mudar sua opinião e, também, em acreditar que o carro elétrico é mesmo mais econômico a curto prazo. Com o preço dos combustíveis, isso não é tão difícil de acreditar.
Ou seja, enquanto os carros movidos a combustíveis fósseis sofrem com a falta de peças e com a desvalorização diante do futuro desse mercado, os elétricos estão se tornando os novos favoritos, e a melhor notícia é que isso se refletiu rapidamente nos emplacamentos de 2022. A expectativa, então, é que os carros elétricos se tornem o novo filão do mercado automobilístico.
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