A Watts e a E-moving se uniram para oferecer a W 125, uma moto elétrica, para empresas de diversos setores. O objetivo é alcançar o público B2B, ou seja, outros negócios que possam oferecer a assinatura aos colaboradores interessados, com valores a partir de R$699 por ano. Com isso, a questão levantada é: será esta uma iniciativa boa o suficiente para tornar a mobilidade urbana mais acessível?
Pelo que a empresa espera, sim. Até porque o modelo, dotado de bateria correspondente a uma moto de 125 cc, tem autonomia de 150 quilômetros, e pode ser a resposta perfeita a quem busca parcerias para oferecer seus próprios veículos a motoristas de aplicativos, por exemplo. Outros públicos estão dentro do que Caio Dias, diretor de Produtos da Multilaser, dona da Watts, sugere:
“É possível instalar giroflex, luzes adicionais, bauletos, protetor de perna, sirene, telemetria e outras tantas soluções”. Com isso, ele deixa claro que a intenção é trazer o modelo para o maior mercado de motos do país: o de entrada.
Há diversas qualidades envolvidas nesta questão
Enquanto uma moto a combustão circula facilmente 100 km por dia, emitindo cerca de 3,8 toneladas de CO² na atmosfera todos os anos, a W 125 faz o caminho contrário, e entrega uma oportunidade e tanto para que empresas possam oferecer, em suas próprias frotas, as soluções necessárias para a mobilidade urbana.
Contudo, apesar de soar genuína, o aluguel de motos elétricas para colaboradores de empresas conscientizadas pode ir além: mais do que uma estratégia de marketing, pode ser apenas o primeiro passo para tornar o público-alvo verdadeiramente utilitário dessa modalidade. A expectativa é de que a prática seja o maior argumento a favor da tomada de consciência do consumidor para que motos e veículos elétricos sejam de fato benéficos.
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