O aumento no valor dos combustíveis pode ser a peça chave na venda de veículos elétricos

Com a alta constante dos combustíveis em todo o país, existe um mercado que pode aproveitar a crise para trazer não só seus produtos à mente do consumidor, como também conscientização: o de venda de veículos elétricos.

A partir dos dados levantados pelo estudo da Similarweb, mais de 60% dos brasileiros gostariam de ter seu próprio carro elétrico, o que aponta um mercado emergente e, acima de tudo, antenado nas tendência do setor automobilístico, que desacelerou no início da pandemia de covid-19, em 2020.

Isso significa que o consumidor brasileiro tem consciência de que o consumo pode ser melhor quando se torna mais responsável. Além disso, aponta para outro dado interessante: 50% dos brasileiros entrevistados pretende comprar um veículo elétrico em 2023.

Em toda crise surgem oportunidades: a máxima vale para os veículos elétricos?

Como uma crise pode gerar excelentes oportunidades de conscientização, o que nem sempre acontece, o setor automobilístico parece finalmente estar se movendo na mesma direção: cada vez mais, as marcas pensam na criação de baterias especiais como substitutas aos combustíveis fósseis.

Em outras palavras, quer dizer que uma dificuldade pode acelerar uma força iminente, e com ela surgem avanços tecnológicos ainda mais interessantes. É o que vem acontecendo nos últimos anos. Segundo a Fenabrave, o emplacamento de veículos elétricos subiu 34% apenas entre fevereiro de 2021 e janeiro de 2022.

A onda de carros elétricos não pode passar

Portanto, a partir das altas constantes dos combustíveis, tanto no Brasil quanto no restante do mundo, existe uma demanda crescente de clientes em busca de veículos que poupem o meio ambiente e que, agora, os ajudem a economizar.

Resta saber se uma possível queda no preço dos combustíveis será o suficiente para segurar essa onda.